A deusa entrou vestida com um branco reluzente, que espalhava brilho por todo o quarto. O cabelo negro, preso à moda romana, também brilhava - como se o luar estivesse iluminando-o permanentemente. Ela sentou-se na beira da cama. Seu rosto era sério e sua voz era etérea:
- Eu sou Diana.
A garota, entre o sono e a consciência, ficou confusa e perdida. "Porque Diana viria a mim?", ela pensou. A deusa da Lua e das feiticeiras, tão mal entendida e confudida, procurando alguém que não olha as Luas Cheias e não corre pelas florestas?
A deusa não se importou com os questionamentos. Talvez porque não foram feitos em voz alta. Seguiu falando, indiferente. Terminou a preleção dizendo que a garota deveria avisar sobre a sua visita.
A moça não sabe o que aconteceu depois. Dormiu, mas não profundamente. Acordou diversas vezes, no escuro, lembrando-se de pequenos trechos da fala e do cabelo iluminado de Diana.
A primeira atitude que tomou, na manhã do dia seguinte, foi procurar meios de dar o recado. Feito.
A deusa não mais apareceu.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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Um comentário:
Nossa Miga... ta aí um relato digno de frio na espinha até arrepio a nuca... o_0
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